segunda-feira, 18 de março de 2013

Hachiko: A mais bela história de amor entre um animal e seu dono


Quando vemos situações em que uma pessoa faz de tudo para recuperar o seu cãozinho perdido, como o caso do cão Pinpoo, que desapareceu em março deste ano ao ter fugido do embarque no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), fazendo com que sua dona, a aposentada Nair Flores, 64 anos mobilizasse todo o país para encontrar o seu animal de estimação, nem imaginamos de que o amor que os cães têm pelos seus donos é recíproco.
HachikoUma bela história de amor incondicional de um cão pelo seu dono mostra que todo e qualquer gesto de amor que dedicamos a eles vale muito a pena:
No ano de 2009, um filme que trazia o amor incondicional do cão Hachiko (número oito em japonês), conquistou a platéia de todo o mundo. Tratava-se do longa “Sempre ao Seu Lado”, dirigido por Lasse Hallström e estrelado por Richard Gere, uma nova versão do original japonês de 1987: “Hachiko monogatari”.
Ambos tiveram inspiração na história real de um cão da raça Akita, de nome Hachiko, que pertencia a Hidesaburo Ueno, professor universitário, que morava na cidade de Tóquio, capital japonesa, próximo da estação de trem de Shibuya.
Todos os dias o professor saía de manhã para trabalhar, sendo acompanhado por seu cachorro de estimação, no percurso de casa até a estação, onde pegaria o trem para ir até o centro da cidade. No final da tarde, quando o professor retornava para casa após o expediente, Hachiko voltava religiosamente para acompanhá-lo na sua volta para casa. Essa foi a rotina dos dois por alguns anos.
Mas no dia 21 de maio de 1925, o professor sofreu um derrame fatal enquanto dava aulas na Universidade em que trabalhava, e não voltou à estação naquele dia, começando uma das mais famosas histórias do amor de um cão pelo seu dono.
O cão continuou por todas as tarde de sua vida, sem exceção, se dirigindo para a estação à espera do professor, chamando a atenção das pessoas que passavam pelo local. Hachiko permaneceu no local durante nove anos, até sua morte, aos 11 anos de idade, em 08 de março de 1935. O animal foi encontrado morto no mesmo local onde aguardou o seu amado dono por tantos anos.
A população japonesa ficou impressionada pela grande prova de fidelidade. Em homenagem ao cão, uma estátua de bronze retratando Hachiko foi colocada na estação de Shibuya, bem onde ele morreu. O artefato foi retirado durante a II Guerra Mundial, mas refeita em 1948 pelo filho do escultor do original, onde permanece até hoje.

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