quarta-feira, 24 de abril de 2013

Saiba Mais – Enguia Eletrica um peixe de alta voltagem



Saiba Mais – Enguia Eletrica um peixe de alta voltagem

 
 
 
 
 
 
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A enguia elétrica encontra-se disseminada por vários pontos da bacia amazônica e seus afluentes.
Conhecido pelos habitantes locais como poraquê, é um animal muito respeitado, já que, no seu meio de origem, se acredita que tem efeitos curativos, principalmente no que respeita a problemas reumáticos.
Quando se sente em perigo, ou quando pretende anestesiar as suas presas, faz uma descarga elétrica, que pode atingir os 500 V, embora faça por norma descargas mais pequenas
Poraquê ou enguia-elétrica, é uma espécie de peixe que tem capacidade para nadarem em pé e podem lançar descargas elétricas usando-a para se comunicarem, se localizarem (sua visão é muito reduzida),atordoarem a presa ou se defender.O poraquê pode chegar a três metros de comprimento, sendo uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampère até cerca de 1.500 volts a cerca de 3 ampères.
“Poraquê” vem da língua indígena tupi, e significa “o que faz dormir” ou “o que entorpece”, dado às descargas elétricas que produz. Também é chamado de enguia, enguia elétrica, muçum-de-orelha, pixundé, pixundu, pixunxu, ou, simplesmente, peixe-elétrico, embora não seja o único “peixe-elétrico” existente.
Típico da Amazônia (rios Amazonas e Orenoco), bem como dos rios do Mato Grosso, também encontra-se em quase toda América do Sul. O poraquê ficou conhecido mundialmente por sua capacidade de produzir descargas elétricas elevadas (até cerca de 1.500V, até cerca de 3 ampères, não simultaneamente nesses valores), suficientes para até matar um cavalo, e desperta a curiosidade de muitos pesquisadores. Essas descargas são produzidas por células musculares especiais, modificadas – os eletrólitos, sendo o conjunto deles denominado de mioeletroplacas. Cada célula nervosa típica gera um potencial elétrico de cerca de 0,14 volt. Essas células estão concentradas na cauda, que ocupa quatro quintos do comprimento geral do peixes Variam de cerca de 2 mil a mais de 10 mil mioeletroplacas que um peixe-elétrico adulto possui, conforme o seu tamanho. Dispõem-se em série, como pilhas de uma lanterna, e ativam-se simultaneamente, quando o animal encontra-se em excitação, como na hora da captura de uma presa ou para defender-se, fazendo com que seus três órgãos elétricos – o de Sach, o de Hunter e o órgão principal – descarreguem.
Apresenta coloração negra tendente ao chocolate-escuro, salpicada de pequenas manchas amarelas, vermelhas ou branco-sujo, corpo alongado, cilíndrico, e provido apenas de nadadeira anal, que percorre grande extensão do abdome. Sua cabeça é achatada e a boca é equipada com uma fileira de dentes cônicos e afiados. o peso corpóreo de um poraquê adulto pode atingir 20 quilos. Necessita vir periodicamente à superfície (a cada oito minutos, em média), para “engolir ar” (respirar). Preferem águas calmas e lamacentas fundas; freqüentemente encontrado em planícies costeiras, pântanos e ribeiras, mas também é encontrado onde existem biótipos favoráveis. Filhotes alimentam-se de invertebrados, adultos alimentam-se de peixes e pequenos mamíferos.
As enguias reproduzem durante a estação seca. Os ovos são depositados em um ninho feito da saliva, e bem escondidos , construído pelo macho . No campo de observações, uma média de 1200 embriões foram eclodido. As contagens dos ovos fecundados foram tão elevadas como os documentado de 17000 ovos. O macho irá defender o seu ninho vigorosamente. Na reprodução, os ovos são liberados pela fêmea; o desenvolvimento da ninhada ocorre fora do corpo da mãe.
A vida útil da enguia elétrica no estado selvagem é desconhecida. . Viver em cativeiro do sexo masculino entre 10 e 15 anos, enquanto que as fêmeas costumam sobreviver entre os 12 e os 22 anos.
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Gymnotiformes
Família: Gymnotidae
Características:
Coloração: negra ou chocolate-escuro

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